Não meu amor, eu lhe peço !!
não me derrube da sacada
minha mente já está acostumada
você em um simples relance
vira a mesa e quebra o copo
o copo que estava cheio
denso e triste o líquido escorre
como lágrimas sujas inundam o chão
Mas lhe peço novamente
não apague a vela na mesa
eu já não sei mais tecer esse forro
com as linhas que construimos juntos
pouco a pouco cada dia mais
e que num simples tremor toca fogo
em minha pretenção
chorosas cinzas pairam no ar
Outra vez lhe imploro, não bata a porta na minha cara, não
desse modo... sem tentar me olhar, perceber meu rosto, antes sereno, agora tingido de sangue pela pancada, ferido pela dura tonelada da porta. Que é a porta dos fundos, nunca a de entrada.
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